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quarta-feira, 14 de março de 2012

Pop Art Brasileira

Em comparação à pop art americana, a pop art brasileira  era mais precária, mas sem perder a qualidade artística e conceitual. A pop art americana que influenciaria a criatividade em várias partes do mundo, era feita com técnica e materiais de boa qualidade.
No Brasil, a pop art se desenvolveu utilizando materiais alternativos e reaproveitados, e foi com a precariedade que a pop art brasileira encantou o público.
Na década de 60,  os EUA viviam numa época de pós-guerra enquanto que o Brasil iniciava um período de ditadura. Boa parte do conteúdo impresso nas peças artísticas desse movimento no Brasil,  traziam referência à denúncias de tortura e violência.
A pop art brasileira revelou o seu engajamento contra a ditadura, como uma forma de se opor à repressão. Refletia também sobre o cotidiano e o banal, a nossa pop  art ganhou estilo próprio, nos EUA e Inglaterra, por exemplo, ocorreu uma incorporação de elementos da sociedade de consumo, enquanto que no Brasil, predominou a temática social dos anos 60.
Depois da anistia, nos anos 80, cada artista brasileiro seguiu o seu próprio rumo criativo. Dentre os artistas brasileiros, destacam-se Nitsche, Claúdio Tozzi, Rubens Gerchman, Wesley Duke Lee e Aguilar.
Claúdio Tozzi, por meio da construção das cores, expressou poesia em suas peças, se dedicou profundamente às pesquisas de cores. Muito comentado na mídia, Rubens Gerchman era pintor, desenhista, gravador e escultor e teve aoportunidade de expor seus trabalhos no México, Guatemala, EUA e Alemanha; em suas obras buscava o novo e o estático, além de expressar a imagem do beijo de diversas formas.

Wesley Duke Lee era um artista paulistano, pintor, desenhista, gravador e artista gráfico. Realizou obras irreverentes e originais. Em 1963, criou ao lado de Pedro Manuel Gismondi, o movimento “Realismo Mágico”, o movimento buscava enxergar o mundo a partir de elementos mágicos e energizantes.

Aguilar é reconhecido como o pintor das bandeiras. Aguilar é um paulistano nascido em 1941, e, em suas obras, indagou sobre uma sociedade globalizada, presa aos apelos televisivos e longe dos reais movimentos culturais. Analisa-se uma bandeira como a identificação de uma nação, partido ou grupo, uma forma de pano repleta de cores. Mas, em suas obras, Aguilar explora  um conceito de liberdade nas bandeiras.
VITOR BARAKY FAGUNDES 9D

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